“Trabalhar a imperícia, a negligência e a imprudência”, diz Jean Pirola sobre o trânsito

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 04 de fevereiro, o vereador Jean Pirola (PP) comentou assuntos abordados por vereadores que o antecederam na tribuna. Primeiro, ele falou sobre o tema levantado por Paulinho Sestrem (PL), que discursou sobre o número de mortes registradas no trânsito de Brusque nos últimos anos e sugeriu a promoção de campanhas de conscientização como o Maio Amarelo.

“No meu ponto de vista – eu sou advogado criminalista, trabalho nessa área – existem três formas do crime e se equiparam ao acidente de trânsito: ou é imprudência, ou é imperícia, ou é negligência. Não existe uma quarta causa. Se você segue o que determina o trânsito, não vai causar um acidente, a não ser em caso fortuito. Então, temos que primeiro trabalhar a imperícia, a negligência e a imprudência, trazendo a educação para o trânsito para esse público”, opinou.

Em seguida, Pirola declarou apoio ao Projeto de Lei Ordinária nº 10/2025, de Felipe Hort (Novo), que proíbe a contratação de shows, artistas e eventos abertos ao público infantojuvenil que envolvam, no decorrer da apresentação, expressão de apologia ao crime organizado ou ao uso de drogas. “Eu acho que podemos esticar ele para as escolas, porque tem muito professor aí que adora botar ‘funkzinho’ pra criança”, disse.

“Fomos criados assistindo a banheira do Gugu no sábado à noite. Eu ficava acordado porque queria ver a camiseta molhada. Hoje, você não pode nem falar em camiseta molhada, porque vêm os direitos humanos e te arrebentam. Mundo chato que nós estamos vivendo. Você não pode falar uma palavra e já tiram de contexto – você está sendo misógino, fascista, corrupto. Há 15, 20 anos, o mundo era bem melhor. Nesse mundo chato, temos que aprovar projetos como o do Felipe, porque da forma como está sendo utilizada essa chatice, ela se tornou pejorativa, e um pejoratismo que está levando as crianças para outro lado. Quantas facções há em Santa Catarina? Quanto crime ocorre na nossa cidade, tráfico de drogas? Tenho uma filha de 17 anos que faço questão de levar e buscar nas festas. Pode me chamar de chato, mas eu primo pela segurança. Eu me tornei um chato, essa é a realidade. A nossa sociedade está chata”.

Assista ao pronunciamento: https://youtu.be/mhxKglAtXsg

Fonte: Assessoria de Imprensa – Câmara de Brusque

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