ITAPEMA: NA SESSÃO DESTA TERÇA CÂMARA REJEITA IMPEACHMENT DO PREFEITO E ABALA CREDIBILIDADE DE RAMOS

Vereador quis mostrar serviço, mas se deu mal

Na 1ª Sessão Ordinária de 2025, a Câmara de Itapema retomou suas atividades com grande expectativa, mas logo se viu diante de um episódio emblemático que expôs as fragilidades do debate parlamentar atual. O pedido de impeachment do prefeito Alexandre Xepa (PL), protocolado pelo vereador Saulo Ramos (PP), foi rejeitado por unanimidade, abalando a credibilidade do parlamentar e levantando sérias dúvidas e questões sobre a eficácia da função fiscalizadora.

A rejeição unânime do pedido revela que, no campo da fiscalização, a política exige mais do que denúncias precipitadas e retóricas inflamadas. É necessário que as iniciativas sejam fundamentadas com argumentos sólidos e que contem com uma estratégia de articulação capaz de construir o consenso indispensável para a transformação dos debates em ações concretas. No caso em questão, a tentativa de usar o impeachment como ferramenta de controle demonstrou uma falta de planejamento e de embasamento técnico-jurídico, refletindo um posicionamento isolado que não encontrou eco entre os demais parlamentares.

Este episódio serve como um alerta para todos os legisladores. A política não pode se basear em interesses individuais ou em manobras que visem apenas ganhos pontuais, mas deve estar ancorada na responsabilidade, na clareza e na ética. A verdadeira função fiscalizadora exige compromisso com a transparência e a construção de consensos, sem transformar o debate em espetáculos que, ao invés de elucidarem, apenas fragilizam a credibilidade das instituições.

Que este revés seja uma oportunidade para se repensar nas estratégias adotadas no exercício da fiscalização e para fortalecer o compromisso com uma atuação parlamentar que realmente contribua para a melhoria da gestão pública e o bem-estar da sociedade.

NOTA DA REDAÇÃO:  A atuação de um vereador deve sempre estar voltada para o bem comum, mas, infelizmente, alguns usam o cargo para interesses próprios. Seja por corrupção, favorecimento indevido ou perseguição política, essa conduta prejudica a população e enfraquece a democracia. É essencial que os cidadãos fiquem atentos, denunciem abusos e cobrem transparência e ética dos seus representantes. Estamos de OLHO!

Da Redação

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