“Nada foi feito sozinho”: padre Diomar Romaniv fala sobre os seis anos à frente da Paróquia São Luís Gonzaga

Após seis anos como pároco da Paróquia São Luís Gonzaga, padre Diomar Romaniv finaliza sua missão em Brusque em janeiro de 2025. Seu próximo desafio será assumir a Paróquia São Cristóvão, em Itajaí. A missa de despedida será celebrada neste domingo, 19 de janeiro, às 19h, na igreja Matriz.
Durante sua passagem pelo município, ele vivenciou momentos marcantes de evangelização, promoveu formação de lideranças e fez amizades duradouras.

“O carinho das pessoas, o abraço das crianças e a oração do povo são marcas que ninguém consegue apagar. A paróquia de Brusque é desafiadora pela quantidade de padres, comunidades e lideranças. As iniciativas realizadas aqui me ensinaram muito e darão norte para as experiências futuras”, reflete.
Padre Diomar destaca a gratidão pelo apoio recebido durante os anos em que esteve à frente da paróquia. “Nada foi feito sozinho. Tive ao meu lado padres, colaboradores, lideranças e agentes de pastoral que ajudaram a pensar, sonhar e concretizar projetos”.

Melhorias estruturais

Durante esses anos, diversas melhorias estruturais foram realizadas no complexo paroquial. Inicialmente, houve continuidade na reforma da cozinha do salão, melhorias na casa paroquial e na secretaria. Posteriormente, o salão paroquial foi reformado e as salas de catequese foram adaptadas ao projeto de Iniciação à Vida Cristã, conforme orientação da Arquidiocese.

A paróquia também investiu em captação de energia solar, trazendo economia sustentável. Outra melhoria significativa foi a reforma do estacionamento da Matriz, garantindo segurança e mais vagas. Em 2019, o sistema de som da Matriz, antiga necessidade da comunidade, foi modernizado. “A empresa nos deu confiança para investir, e o resultado foi muito bom”, afirma.

Em 2023, a Galeria São José foi revitalizada e reinaugurada no jubileu de 150 anos da paróquia. Já em 2024, foi inaugurado o Parque Caminho das Virtudes, oferecendo à população um espaço de convivência com oratórios e elementos que promovem valores cristãos. Além disso, diversas comunidades realizaram investimentos para aprimorar suas estruturas.

Pandemia

Pouco mais de um ano após sua chegada, padre Diomar enfrentou o desafio de manter a paróquia ativa durante a pandemia da Covid-19. “Procuramos novas maneiras de evangelizar. Desde o segundo dia, as missas foram transmitidas pela internet, primeiro da casa paroquial e depois da igreja”, recorda.
Mesmo sem a presença dos fiéis, a paróquia realizou a Semana Santa e a Páscoa de forma marcante. “Inspirados pelo Papa Francisco, investimos em comunicação para que as pessoas, mesmo em casa, se sentissem na igreja. Vivemos de maneira bonita o Tríduo Pascal, o domingo de Páscoa e o sobrevoo do Santíssimo”.

Esse período também foi um despertar para a importância do fortalecimento da Pastoral da Comunicação. “Já era um caminho que estávamos fazendo, mas essa descoberta da tecnologia, dessa proximidade, de estreitar laços com quem estava em casa, a partir daquela semana ganhou novo capítulo, que nós continuamos até hoje”.

150 Anos da Paróquia

O jubileu de 150 anos da Paróquia São Luís Gonzaga foi um dos momentos mais significativos como pároco. “O plano pastoral de 2019 a 2023 priorizou essa celebração. Queríamos aproximar as comunidades e mostrar que somos uma única paróquia”, explica.

A preparação para o jubileu incluiu atividades como peregrinação ao Santuário de Aparecida, passeio ciclístico, eventos esportivos e festas. Em dezembro de 2023, foi lançado um livro que narra a história da paróquia.

“Buscamos envolver toda a comunidade católica e a cidade de Brusque, cujas histórias se entrelaçam. Foi um momento marcante para a paróquia e para mim”, afirma.

Após o jubileu, a paróquia iniciou as Missões Redentoristas, que continuam o legado com visitas mensais às comunidades. “A missão é um momento de forte espiritualidade e renovação. Seguimos indo ao encontro das famílias, mostrando o caráter missionário da Igreja”, diz.

Proximidade com as crianças e as gerações mais jovens

Outro destaque foi a atenção e acolhida dada às crianças e jovens. “Eles não são apenas o futuro da Igreja, mas o presente. Trabalhar com eles é garantir lideranças para os próximos 20 ou 30 anos”, reflete.

Ele destaca a importância de valorizar o legado deixado por outros párocos e continuar semeando para as futuras gerações. “Recebi o fruto do trabalho de párocos, como o padre Eli, lembrado com carinho até hoje. Trabalhar com jovens é plantar sementes para que outros possam colher no futuro”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Ideia Comunicação

Adicionar aos favoritos o Link permanente.